sexta-feira, 14 de março de 2014

Reportagem sobre o Águias da Graça

Uma reportagem do correio do minho de hoje sobre o Águias da Graça, a ler.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=76789

Águias da Graça Futebol Clube: Um clube com inspiração nacional

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Nascido a 6 de Junho de 1976, o Águias da Graça Futebol Clube é um dos emblemas desportivos do concelho de Braga com mais história. No livro das suas memórias, destaque para as duas conquistas da Taça Associação de Futebol de Braga e várias épocas na III Divisão Nacional, a última em 2001-2002.

José Luís Dias, presidente da colectividade, é o rosto da ambição emergente no relvado do Parque de Jogos Carlos Alberto Araújo. Mas mesmo estando em primeiro lugar na série A da Divisão de Honra, não entra em loucuras para alimentar o sonho da subida à Pró-Nacional. “Já andamos no meio da tabela, agora estamos no primeiro lugar, mas isto não quer dizer nada. O Águias da Graça tem um estatuto muito grande e, como tal, qualquer clube que jogue contra nós pensa que está a defrontar um emblema de uma divisão muito superior. O nosso historial fala por si”, diz.

O presidente garante que ninguém está a pensar na subida. Para este homem do futebol, fundador do clube, o foco está em ganhar os jogos em cada fim-de-semana. Há 15 anos consecutivos na presidência, orgulha-se em afirmar que a colectividade conquistou um estatuto que a diferencia de muitas outras. “Não menosprezando qualquer clube do concelho de Braga, aqui há dois clubes grandes pelo seu historial: o Águias da Graça e o Merelinense”, refere.
O dia-a-dia não tem sido fácil. Admite que está a ficar “cansado” e que “as pessoas da freguesia pensam que tem 20 anos”. “Tudo o que nasce... morre. Tem que aparecer alguém. Não estou agarrado ao poder. Isto é um bichinho que me fica muito caro. Precisamos de mais sócios pagantes, de mais apoios, de mais patrocinadores. Quem me dera que tivéssemos 70 por cento do apoio que tínhamos há 10 anos”, afirma José Luís Dias, recordando que, para além e dois grandes patrocinadores, este ano a Junta de Freguesia de Padim da Graça “apoiou como nunca”.
Ao nível das despesas, este é um clube que não tem compromissos financeiros com o plantel. Pagam os transportes e, de quando em vez, há um ou outro jantar pago por um ou mais sócios. “Aqui ninguém ganha dinheiro, isso é muito bom para nós”, admite.

Com os olhos postos no futuro, não passa pela cabeça do presidente que este clube perca força nos próximos anos. Com o escalão de juvenis em funcionamento, continua a achar que a equipa sénior é o grande estandarte da colectividade bracarense. “Somos o cartão de visita da nossa terra. Contem quantos jogadores da formação tem o Sp. Braga, Porto ou Benfica. No nosso clube, temos três ou quatro jogadores da terra nos seniores. É raro acontecer. Gostava que houvesse mais jovens. Espero que, no futuro

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