Nos últimos tempos temos sido confrontados com enumeras noticias sobre as praxes praticadas nalgumas universidades portuguesas, algumas das quais são feitas sem qualquer sentido e cima de tudo sem respeito pela dignidade individual de cada um.
Devemos condenar todas as praxes? Claro que não...
Todos nós praxamos alguém na vida, mesmo inconscientemente. No trabalho, na escola, no desporto a praxe irá sempre existir. A praxe é uma forma de integração, que sendo efectuada com respeito deve ser promovida e acima de tudo controlada.
Numa altura em que fomos bombardeados com pormenores sobre os últimos casos, às vezes até nos esquecemos do chamado bullying, que vai ocorrendo nas nossas escolas e que como pais sempre nos preocupa e nos faz tornar mais vigilantes.
Bullying e praxe às vezes andam juntos e nem sempre conseguimos discernir qual das duas é a mais perversa.
Em 1727 D. João V determinou o seguinte: “Mando que todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos.”
Se hoje em dia fosse levada à letra esta lei, se calhar tínhamos menos uns quantos "terroristas" estudantis.

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